sexta-feira, 27 de julho de 2012

Semente de Chia

 




Há mais ou menos 25 dias falei sobre 3 sementes que ajudam no combate a fome e a gordura, hoje venho trazer um arquivo mais detalhado de uma delas a CHIA. Você vai conhecer esse poderoso cereal que chegou ao Brasil para revolucionar a alimentação saudável.
A semente Chia é cultivada hoje no México, na Argentina, na Bolívia, no Peru e na Colômbia, assim como a semente de linhaça, ela promete se manter firme na lista dos alimentos-chaves para vegetarianos ou não. Isso porque ela possui boa quantidade de nutrientes essenciais à saúde do coração, apesar dele não ser o único beneficiado desses nutrientes. Ossos, músculos, intestinos, cérebro e peso corporal também recebem todos os benefícios da Chia.
Ela é a maior fonte de ômega-3 de origem vegetal, apresenta o maior teor de proteínas quando comparadas a outros grãos como quinua e amaranto, tem mais potássio que a banana, maior teor de magnésio que nozes, fornece mais ferro do que o espinafre, contém mais cálcio do que o leite e mais fibras do que a aveia.
Para facilitar a vida dos vegetarianos e de cardíacos (que devem aumentar o consumo de ômega-3 - gordura do bem), a chia aparece como uma saudável alternativa de consumo dessa gordura tão importante para o coração. O ômega-3 é um ácido graxo essencial do organismo, porém nosso corpo não consegue produzi-lo devendo ser consumido através de alimentos. Ele está associado a redução de colesterol, triglicérides e pressão arterial, previnindo problemas cardíacos, além de diminuir as chances de proliferação de células cancerígenas. A baixa ingestão de ômega-3 tem sido associada a desordens psíquicas, como depressão, ansiedade e agressividade, além de controlar o apetite já que ela é capaz de retardar o esvazeamento gátrico.
Para os atletas o ômega-3 presente na chia é capaz de aumentar a energia, elevando a carga dos carboidratos, permitindo que os atletas aumentem a oxidação de gorduras enquanto poupam a reserva de energia das células. Outra vantagem dessa semente é o balanço adequado entre o ômega-3 e o ômega-6. Atualmente a alimentação de grande parte da população é pobre em ômega-3 e rica em ômega-6 (presente nos óleos vegetais - com exceção do óleo de linhaça), e nos alimentos de origem animal como carnes, ovos e laticínios, este desequilíbrio torna o perfil da dieta inflamatória, prejudicando a integridade das células das membranas celulares e a as funções neurológicas. 
O ômega-3 da linhaça e da chia por ser de origem vegetal, é do Tipo ALA e o de peixe do tipo EPA/DHA, que é mais fácil do corpo aproveitar. Uma estratégia para a garantia de uma boa conversão de ômega-3 ALA para EPA/DHA é evitar alimentos processados e ricos em gordura trans (devido ao alto teor de ômega-6) desequilibrando muito o organismo, aumentando o grau de inflamação das células. para as gestantes tanto o ômega-3 quanto a vitamina B-12 são importantes para a formação neurológica dos fetos.

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