Há mais ou menos 25 dias
falei sobre 3 sementes que ajudam no combate a fome e a gordura, hoje
venho trazer um arquivo mais detalhado de uma delas a CHIA. Você vai
conhecer esse poderoso cereal que chegou ao Brasil para revolucionar a
alimentação saudável.
A
semente Chia é cultivada hoje no México, na Argentina, na Bolívia, no
Peru e na Colômbia, assim como a semente de linhaça, ela promete se
manter firme na lista dos alimentos-chaves para vegetarianos ou não.
Isso porque ela possui boa quantidade de nutrientes essenciais à saúde
do coração, apesar dele não ser o único beneficiado desses nutrientes.
Ossos, músculos, intestinos, cérebro e peso corporal também recebem
todos os benefícios da Chia.
Ela é a maior fonte de ômega-3
de origem vegetal, apresenta o maior teor de proteínas quando
comparadas a outros grãos como quinua e amaranto, tem mais potássio que a
banana, maior teor de magnésio que nozes, fornece mais ferro do que o
espinafre, contém mais cálcio do que o leite e mais fibras do que a
aveia.
Para
facilitar a vida dos vegetarianos e de cardíacos (que devem aumentar o
consumo de ômega-3 - gordura do bem), a chia aparece como uma saudável
alternativa de consumo dessa gordura tão importante para o coração. O
ômega-3 é um ácido graxo essencial do organismo, porém nosso corpo não
consegue produzi-lo devendo ser consumido através de alimentos. Ele está
associado a redução de colesterol, triglicérides e pressão arterial,
previnindo problemas cardíacos, além de diminuir as chances de
proliferação de células cancerígenas. A baixa ingestão de ômega-3 tem
sido associada a desordens psíquicas, como depressão, ansiedade e
agressividade, além de controlar o apetite já que ela é capaz de
retardar o esvazeamento gátrico.
Para
os atletas o ômega-3 presente na chia é capaz de aumentar a energia,
elevando a carga dos carboidratos, permitindo que os atletas aumentem a
oxidação de gorduras enquanto poupam a reserva de energia das células.
Outra vantagem dessa semente é o balanço adequado entre o ômega-3 e o
ômega-6. Atualmente a alimentação de grande parte da população é pobre
em ômega-3 e rica em ômega-6 (presente nos óleos vegetais - com exceção
do óleo de linhaça), e nos alimentos de origem animal como carnes, ovos e
laticínios, este desequilíbrio torna o perfil da dieta inflamatória,
prejudicando a integridade das células das membranas celulares e a as
funções neurológicas.
O
ômega-3 da linhaça e da chia por ser de origem vegetal, é do Tipo ALA e
o de peixe do tipo EPA/DHA, que é mais fácil do corpo aproveitar. Uma
estratégia para a garantia de uma boa conversão de ômega-3 ALA para
EPA/DHA é evitar alimentos processados e ricos em gordura trans (devido
ao alto teor de ômega-6) desequilibrando muito o organismo, aumentando o
grau de inflamação das células. para as gestantes tanto o ômega-3
quanto a vitamina B-12 são importantes para a formação neurológica dos
fetos.