terça-feira, 30 de abril de 2013

Saiba quais são os sintomas e a difereça entre INTOLERÂNCIA À LACTOSE e ALERGIA À PROTEÍNA DO LEITE DE VACA.

Hoje em dia um assunto muito discutido é a famosa Intolerância à Lactose, ela vem sendo detectada em muitas crianças e muitos ainda recém-nascidos. É um assunto que gera ainda muitas dúvidas e a principal dela é qual a diferença entre INTOLERÂNCIA À LACTOSE e ALERGIA À PROTEÍNA DO LEITE DE VACA.
É um tema bastante importante principalmente para quem tem filhos com esse problema como eu, minha filha desde os 2 meses tem Alergia a Proteína do Leite de Vaca, hoje ela tem 4 anos mas ainda não pode ingerir leite e nem os alimentos derivados dele, é uma tarefa um tanto difícil para uma criança dessa idade mas se faz extremamente necessário pois as reações alérgicas são terríveis, principalmente quando atacam as vias respiratórias, e foi pensando em tudo isso que resolvi trazer esse post para ajudar e prevenir muitas mamães de um problema que pode ser controlado e até mesmo curado!
É só conferir!

Qual é a diferença entre alergia ao leite de vaca e intolerância à lactose?
Muita gente acha que é a mesma coisa, mas na verdade são totalmente diferentes.

*ALERGIA A PROTEÍNA DO LEITE DE VACA (APLV): Quando a gente ouve ou fala que alguém tem alergia ao leite da vaca na verdade a pessoa tem alergia a(s) proteína(s) do leite da vaca. São 3 as principais proteínas do leite da vaca (caseína, β-lactoglobulina e α-lactoalbumina). Os cinco tipos de caseínas (fosfoproteínas) representam 80% das proteínas do leite, o restante é constituído pela β -lactoglobulina e α-lactoalbumina com 16% e 4% do total das proteínas respectivamente. Ou seja, APLV é uma reação alérgica à(s) proteina(s) do leite de vaca. É muito mais comum em crianças, especialmente em bebês. Adultos raramente tem APLV.

SINTOMAS:  

* Vômitos
* Cólicas
* Diarreia
* Dor abdominal
* Prisão de ventre
* Presença de sangue nas fezes
* Dermatites (vermelhidão na pele, descamação, pequenas bolhas e “pele grossa”)
* Problemas respiratórios (asma, chiado no peito e rinite) e 
* Emagrecimento



Esses sintomas podem ocorrer em minutos, horas ou dias após a ingestão de leite de vaca ou derivados, de forma persistente ou repetitiva. O diagnóstico geralmente é feito pelo médico, por meio da observação dos sintomas, mas o diagnóstico é confirmado com o "teste de desencadeamento", que consiste na observação de retirada do leite de vaca e derivados com posterior reintrodução desses alimentos.
Se a mãe ainda estiver amamentando o filho no peito, ela pode e deve continuar amamentando, mas ela deve seguir uma dieta especial, sem leite de vaca e derivados, sempre sob a orientação de um profissional como uma nutricionista.
Se o bebê não estiver mais mamando no peito ele precisa seguir uma dieta especial e nesse caso a dieta consiste na exclusão completa do leite de vaca e seus derivados, além de todos os alimentos preparados com leite. Nesse caso muita ATENÇÃO aos alimentos industrializados, que podem conter leite ou ingredientes derivados (como, por exemplo, caseína, caseinato, soro do leite ou proteína do soro).
Atenção na hora de substituir o leite de vaca por de outro mamífero (ovelha, búfala), pois esses também podem causar reações alérgicas e não são indicados para APLV. O mais indicado nesse caso é o leite de soja.
A grande dúvida é se o bebê voltará a ter uma vida normal, pode ser que sim já que metade das crianças com alergia à proteína do leite de vaca melhora por volta de um ano de idade. A maioria (90%) está curada ao completar três anos. São poucas as pessoas que continuam alérgicas por toda a vida, mas acontece e ai a pessoa precisa seguir uma dieta com exclusão total do leite. Como é o caso da minha filha.

* INTOLERÂNCIA À LACTOSE:  É a dificuldade do organismo para digerir e absorver o açúcar do leite (lactose que é o ingrediente característico do leite animal e derivados lácteos). É mais comum em adultos do que em crianças. Com o avançar da idade, existe uma tendência natural ao desenvolvimento da intolerância à lactose. Ela se desenvolve da seguinte forma. Na superfície mucosa do intestino delgado há células que produzem, estocam e libera uma enzima digestiva (fermento) chamada lactase, responsável pela digestão da lactose. Quando esta é mal absorvida passa a ser fermentada pela flora intestinal gerando sintomas como:

* Diarreia
* Cólicas
* Distensão abdominal (barriga estufada) e 
* Náuseas.

Se a intolerância à lactose atingir o bebê e ele não estiver mais mamando no peito ele deve seguir uma dieta
Já as fórmulas infantil, devem ser utilizadas apenas para os bebês que não estiverem sendo amamentados. Para crianças até 1 ano, utilizar fórmulas especiais isenta de lactose. Acima de 1 ano, produtos com baixo teor de lactose são bem tolerados.
A dúvida de muitas pessoas é: Se acontecer com ele ainda bebê ele voltará a ter uma vida normal? 
com quantidades pequenas de leite de vaca e seus derivados geralmente são tolerados, sendo permitido o consumo de alimentos que contenham um pouco de leite, como algumas bolachas, bolos, pães, entre outros.
A maioria das pessoas continua com intolerância à lactose por toda a vida. Mas, se o bebê tiver intolerância à lactose provocada por uma diarreia prolongada, talvez melhore após algum tempo e, então, poderá voltar a consumir leite de vaca.
Pais fiquem atentos aos sintomas de seus filhos. Espero ter ajudado bastante.

Bjokas.

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