Pessoal estou aqui hoje para falar de um assunto super importante e que poucas pessoas dão atenção, a DIABETE!
Ela é uma doença que começa quietinha mas quando não se dá as devidas atenções, causa um grande estrago.Olha só a história da Diabete...
Em 1670 o médico inglês Thomas Willis provou a
urina de indivíduos que apresentavam sintomas parecidos com o da Diabete e descobriu que
ela era muito doce. Quase dois séculos depois, em 1815, o químico
francês M. Chevreul demonstrou que o açúcar dos diabéticos era glicose.
Daí os médicos começaram a experimentar a urina de quem tinha suspeitas
da doença. Ela foi batizada então de diabetes açucarada ou diabetes
mellitus, palavra de origem latina que quer dizer mel ou adocicado.
A doença ocorre quando há um aumento de açúcar no sangue. Dependendo dos motivos desse aumento, pode ser de dois tipos:
Tipo 1:
As células do
pâncreas que fabricam insulina (hormônio que ajuda a glicose a entrar
nas células), simplesmente foram destruídas.
Tipo 2:
A produção de insulina
não é suficiente ou as células simplesmente não conseguem aproveitá-la
da forma correta - a chamada resistência à insulina.
Nos dois casos, o
excesso de glicose em circulação desencadeia várias complicações que, se
não forem controladas, podem levar à morte.
Sem insulina e com açúcar sobrando, o corpo fica sem energia e sujeito a vários problemas:
1. O excesso de glicose em circulação leva a um acúmulo no sangue - é a chamada hiperglicemia.
2. Para eliminar esse excesso, a pessoa passa a fazer mais xixi, desidratando o organismo. Daí a sede exagerada do diabético.
3. Sem receber glicose, o cérebro pensa que está
faltando energia e ativa mecanismos de emergência para compensar essa
deficiência. Ele ordena ao fígado mais produção de glicose e obriga o
tecido gorduroso a queimar seus estoques. Resultado: a glicemia sobe
mais ainda e a pessoa vai emagrecendo, se sentindo fraca e cansada.
4. A falta de energia faz a vítima sentir mais e
mais fome, o que dispara a glicose no sangue. A queima de gorduras gera
compostos chamados cetonas que são eliminados pela respiração e pela
urina. Daí o hálito com cheiro levemente adocicado desses pacientes.
Portanto ela pode causar o emagrecimento excessivo levando a pessoa a morte ou a obesidade.
CAUSAS DA DIABETE
No diabete tipo 1,
geralmente diagnosticado na infância e na adolescência, é o próprio
sistema imunológico da pessoa que, não se sabe bem por que, passa a
atacar e destruir as células do pâncreas
produtoras de insulina.
No tipo 2,
mais freqüente em adultos, há uma tendência hereditária por trás do mal
e uma forte conexão com a obesidade. Hoje sabe-se que os quilos a mais
na balança provocam a chamada resistência à insulina, que é a
dificuldade das células de absorver a glicose. Ao longo do tempo, isso
pode desembocar na diabete. De certa forma, é possível prevenir esse
tipo mantendo o peso ideal, a alimentação adequada e uma rotina de
exercícios. Esse tripé facilita o trabalho da insulina e mantém a
glicose nas taxas ideais. Resumindo a Diabete Tipo 2 é aquela adquirida por nós devido a má alimentação ou ingestão de alimentos errados.
SINTOMAS
Aproximadamente metade dos portadores de
diabetes tipo 2 desconhecem sua condição, uma vez que a doença é pouco
sintomática. O diagnostico precoce do diabetes é importante pois o
tratamento evita sua complicações.
Quando presentes os sintomas mais comuns são:
- Urinar excessivamente, inclusive acordar varias vezes a noite para urinar.
- Sede excessiva.
- Aumento do apetite.
- Perda de peso – Em pessoas obesas a perda de peso ocorre mesmo estando comendo de maneira excessiva.
- Cansaço.
- Vista embaçada ou turvação visual
- Infecções frequentes, sendo as mais comuns, as infecções de pele.
Na diabete tipo 2 estes sintomas quando
presentes se instalam de maneira gradativa e muitas vezes podem não ser
percebidos pelas pessoas. Ao contrário da diabete tipo 1 que os sintomas
se instalam rápidamente, especialmente, urinar de maneira excessiva,
sede excessiva e emagrecimento. Quando o diagnostico não é feito aos
primeiros sintomas os portadores de diabetes tipo 1, podem até entrarem
em coma, ou seja perderem a consciência, uma situação de emergência e
grave.
Quaisquer que sejam os sintomas, um
médico deve ser procurado imediatamente para realização de exames que
esclarecerão o diagnostico.
OS DANOS CAUSADOS PELA DIABETE
O excesso de
açúcar no sangue causa danos nos vasos que levam a várias complicações.
Manter a glicose sob controle é o único jeito de afastar esses riscos:
• Cegueira: as alterações vasculares na região dos
olhos podem provocar pequenos sangramentos e lesões na retina. É a
chamada retinopatia diabética, que pode levar à perda da visão. O
diabético deve fazer exames de fundo de olho com regularidade.
• Problemas cardiovasculares: a alta da glicose agride a parede dos vasos facilitando o acúmulo de gordura e as inflamações que entopem artérias. Isso causa infartos e derrames.
• Amputação de membros inferiores: As lesões nos
vasos e a queda da irrigação diminuem a sensibilidade nos membros
inferiores. O pé do diabético é extremamente suscetível a feridas que
rapidamente podem virar úlceras de difícil cicatrização. Infeccionadas,
podem levar à amputação.
• Insuficiência renal: a circulação deficiente compromete a função dos rins. Se não for controlada com remédios, pode levar à falência renal.
Para detectar a doença, o exame básico é a chamada glicemia de jejum, que deve estar entre 70 a 110 mg por 100 ml de sangue. Se o resultado ultrapassar 126 em dois exames seguidos, é diabete na certa. Mas se os números apontarem entre 110 e 125, pede-se o teste oral de tolerância à glicose para tirar a teima. O indivíduo ingere 75 gramas de glicose diluída em água e, após duas horas, faz o exame de sangue. O diabete é diagnosticado se estiver acima de 200. Um valor entre 140 e 199 acusa um quadro de pré-diabete. Uma vez diagnosticado, o diabético terá que incorporar à sua rotina diária o glicosímetro - o aparelho que mede a glicemia. Dependendo do caso, ele deverá monitorá-la várias vezes ao dia pois é o único jeito de evitar descompensações. Além disso, para manter a doença sob controle, essas pessoas devem realizar, pelo menos duas vezes ao ano, o exame da hemoglobina glicada, ou A1C. Só ele detecta como se comportou o açúcar nos últimos dois ou três meses, dado essencial para saber a quantas andam os estragos no organismo. O exame dosa a quantidade de glicose que se combinou com a hemoglobina dos glóbulos vermelhos, ou seja, o quanto de açúcar circulou pelo sangue naquele período, que é justamente o tempo de vida das hemácias. O paciente também deve visitar o oftalmo uma vez ao ano e fazer rotineiramente exames da função dos rins e dos nervos, além dos básicos de colesterol e triglicérides. Em alguns casos, é preciso também ecocardiograma e teste ergométrico.
O TRATAMENTO
Quem recebe um
diagnóstico de diabete deve mudar radicalmente certos hábitos. E por
toda a vida, pois a doença não tem cura. Somente um equilíbrio perfeito
entre dieta, exercícios e medicação consegue manter as taxas de glicose
no lugar certo e evitar as temidas complicações.
Para os pacientes que padecem do TIPO 1, não há
saída: essa gente vai depender do hormônio sintético a vida inteira. Por
enquanto, o tratamento padrão é com a insulina injetável. Outras formas
de aplicação, como as bombinhas de inalação, patches e até mesmo
comprimidos ainda estão em estudos. Para que o controle seja perfeito, é
preciso usar tanto uma insulina de ação lenta, que controla a glicemia
de jejum (inclusive durante a madrugada), quanto uma de ação rápida ou
ultra-rápida antes das refeições. Os tipos mais atuais são as chamadas
de ação prolongada, que duram em torno de 24 horas e tentam imitar o
funcionamento da insulina basal ideal. A dose certa vai depender do tipo
de refeição e da atividade física do paciente. Qualquer erro, pode
produzir picos de hiper ou de hipoglicemia.
Já as vítimas do TIPO 2 normalmente produzem
insulina e a grande maioria continua produzindo pelo resto da vida.
Calcula-se que somente 25% delas precisarão das doses extras. Por isso,
normalmente o início do tratamento é feito à base de dieta e exercícios.
Se necessário, o médico receita antidiabéticos orais, comprimidos que
aumentam a secreção de insulina ou diminuem a resistência à ação dela.
A AJUDA DO CARDÁPIO
Não há remédio ou insulina que funcione sem um rígido controle da
alimentação. O que vai ao prato interfere diretamente na doença - para
bem e para mal. Há alimentos que decididamente deverão ser evitados.
Aqui, os vilões são os carboidratos que, quando quebrados, se
transformam na temida glicose. E esse grupo de alimentos não é nada
desprezível: engloba cereais, massas, leite e derivados, legumes,
frutas, doces, sucos, refrigerantes. A boa notícia é que há uma forma de
calcular o consumo deles para deixar a vida mais fácil e apetitosa. O
chamado método da contagem dos carboidratos ensina a fazer combinações
que garantem mais liberdade à mesa. Por outro lado, a Ciência não pára
de descobrir novidades no cardápio que dão uma verdadeira força a esses
pacientes. É o caso das fibras, por exemplo, que se mostraram capazes de
reduzir a glicemia.
Atualmente quem está na mira de médicos e pacientes é o chamado índice glicêmico dos alimentos.
Isso porque descobriu-se que tão importante quanto saber quais
alimentos viram glicose é conhecer com que velocidade eles liberam o
açúcar no organismo. O IG indica esse impacto. Mas como esse índice é
influenciado por muitos fatores, a saída ainda é combinar essa
informação com outros métodos, como a própria contagem de carboidratos e
até mesmo a substituição de alguns deles. Mas atenção: só o médico
poderá orientar as escolhas de cada paciente.
O PAPEL DOS EXERCÍCIOS
A atividade física é outro item que não pode faltar de jeito nenhum
na rotina do diabético. Os exercícios garantem benefícios em dose dupla:
por um lado estimulam a insulina a trabalhar melhor. Por outro, a
malhação exige mais combustível do organismo - ou seja, glicose - e
derruba ainda mais suas taxas no sangue. O ideal é apostar nos
exercícios aeróbicos, como caminhadas, natação ou corrida, que diminuem a
resistência à insulina. O treinamento de força também dá lá a sua
contribuição - afinal, ele consome energia, reduzindo o açúcar em
circulação. Mas o paciente só pode partir para os treinos depois de uma
avaliação completa do médico. Inclusive porque isso vai determinar o
quanto de insulina, se for o caso, ele precisará usar.
OBSERVAÇÕES FINAIS
A diabete é um dos
problemas mais graves de saúde pública, pois responde por 40% das
mortes por doenças cardiovasculares - a primeira causa de morte no
mundo. No Brasil ele atinge cerca de 10% das pessoas entre 30 e 69 anos.
Mas apenas metade delas sabem que são portadoras do distúrbio.
Hoje são 12 milhões de diabéticos no Brasil .
Hoje são 12 milhões de diabéticos no Brasil .
Portanto fique de olho minha gente, saúde não é brincadeira, qualquer sintoma procure um médico.
Fonte: Revista Saúde / Sociedade Brasileira de Diabetes
eu tenho q montar um protocolo facial para uma pessoa diabetica e nao pode receber correntes e tem 65anos toma muito sol nunca fez uma linpeza de pele
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